Em 20 de julho de 2011 recebi a primeira participação e intervenção, neste blog, do jovem Jean Carlos Gomes, o qual discorreu sobre o movimento cultural afro-descendente, nas festividades dos 135 anos de Jaraguá do Sul (SC). O título do texto:"Queima de livros".
Esta semana uma inédita manifestação de um grupo de internautas me fez tentar adivinhar qual na real insatisfação com as festividades do aniversario da nossa Jaraguá. São tantas as reclamações que deu entender que a juventude jaraguaense pela primeira vez mostrou interesse por assuntos culturais, administrativos, históricos e até morais. Contestaram com deboxe e desrespeito quase tudo o que foi apresentado pela Fundação Cultural do Governo de Jaraguá do Sul. Bom, como não é de hoje que durmo com esse tipo de barulho vejamos.
A inclusão de duas apresentação culturais de origem afro-brasileira iluminou a realidade que vive escondida também na sociedade Jaraguaense, o racismo. A sociedade que não conhece a sua própria história, não consegue defender a sua história . Essa falta de conhecimento sobre as história de Jaraguá do Sul contribui com o equivoco de pensar que Jaraguá do Sul nada tem haver com origens afro-brasileira.
Para os que acham que isso é balela o Art. 26 da lei 10.639-03 tornou obrigatório nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
Ainda hoje, os órgão oficiais de governo remendam a situação, quando não sensibilizam educadores e dirigentes da educação das redes particulares e públicas de ensino, para este novo contexto histórico e de pluralidade étnica. Para os que discordam da minha onservação, tenham certeza de uma coisa. A história é viva, o passado é apenas parte dela. Ela pode fazer emergir do solo o “Quilombo de Putanga” como fez em 1996 com “Mercado do Valondo” na cidade do Rio de Janeiro.
Jean Carlos Gomes - Designer de Produtos
Imagem: Autor do próprio texto.
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