O blog tem por finalidade difundir os fragmentos de memória e história, da comunidade afro-descendente e brasileira. Esta região integra o nordeste catarinense, que congrega sete municípios do Vale Itapocu.
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História e Cultura dos Afro-descendentes no Vale do Itapocu Secretaria de Desenvolvimento Regional, local de reuniões para discutir...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Jornal Anoticia pelo informativo AnJaraguá mostrou fragmentos do Dia da Consciência Negra
Ademir Pfiffer - Qual a responsabilidade do jornalista em contar a história de um povo que tem rara visibilidade na história de Jaraguá do Sul?
Mauricio Cossio - Talvez, pelo pouco tempo que temos na nossa profissão, possamos revelar algumas pistas para que as pessoas possam descobrir seu mundo.
Garanto que foi um dos trabalhos mais prazerosos que já fiz no jornal, justamente por poder revelar a ponta de uma história que estava esquecida e que muitos afro-descendentes de hoje não conhecem. Espero continuar contando com a ajuda do amigo nessas empreitadas pela história da região.
"A cultura não se herda, conquista-se." (André Malraux)
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Maria Lucia lutou em meio a poluição visual para ser reeleita vereadora
Francisco Alves, o afro eleito vereador em 2008
Este autodoor estava localizado nas proximidades da extinta Sociedade Vitória, da Ilha da Figueira. A campanha do Sr Francisco Alves foi timida, todavia, apresentou resultados significativos, como a conquista de uma vaga, no legislativo jaraguaense. Portanto, agora deverá defender a visibilidade e as lutas do povo afro, cuja tarefa será um desafio permanente. O importante será mostrar e lutar à favor do interesse coletivo e pela história desta etnia. Assim, conseguir a chamar a atenção da sociedade jaraguaense, quanto ao fator preconceito. Esta sempre foi a retórica do Sr Francisco, contra a eleite de nossa cidade, que ao longo de mais de um século, contou a história de progresso somente pelo discurso do grupo dominante.
Nego Sid, disputou vaga no legislativo de Jaraguá do Sul
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Balneário Camboriú há 40 anos homenageou Machado de Assis
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Assessores de Vicentinho encaminham ao Vale do Itapocu cópia do Projeto que deu origem ao Hino à Negritude
VICENTE PAULO DA SILVA
Brasília - DF
Prezado Senhor,
Com os meus cordiais cumprimentos, parabenizo V. Excelência pela aprovação do Projeto do "Hino à Negritude", no Plenário da Câmara Federal.
Certo de que aprovação trará enorme debates em meio à Escola Pública Catarinense e demais cidades brasileiras, devido a relevância da questão, ficamos orgulhosos de levar o assunto às aulas de História, em uma da unidades escolares que leciono em Santa Catarina.
Por meio deste, solicito cópia do Projeto Lei aprovado, do Hino e a biografia do autor Eduardo de Oliveira.
Sem mais reafirmo o meu apreço e admiração,
Respeitosamente,
Ademir Pfiffer
Jaraguá do Sul - SC
Incumbiu-me o deputado de responder sua mensagem.
Agradecemos pelos cumprimentos. Informo que o PL seguirá para a Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania. Na comissão de Educação e Cultura foi aprovado com emenda subtraindo o parágrafo primeiro, tornando-o facultativo.
A biografia do Professor Eduardo pode ser solicitada diretamente a ele, pelos contatos : 11 - 36226782 - 49313635 - cnabeduardo@ig.com.br
A letra do Hino encontra-se no corpo do PL e o mesmo estará disponível a partir de amanhã no site do Vicentinho ( www.vicentinho.com )
Att.
Paulo Cesar
PROJETO DE LEI ____DE 2007.
(do Senhor Vicentinho)
Dispõe sobre a oficialização em Território Nacional do Hino à Negritude.
O Congresso Nacional Decreta:
Art. 1º – Fica oficializado, no Território Nacional, o Hino à Negritude, de autoria do Professor Eduardo de Oliveira.
Parágrafo Único. O “Hino à Negritude” deverá ser entodado em todas as solenidades dirigidas à raça negra.
Art. 2º – O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, contados da promulgação.
Art. 3º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Justificação
Apresentado originalmente em 1966, pelo Deputado Federal Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade Filho e posteriormente em 1993 pelo deputado federal Nelson Salomé e ainda, em 1997 pelo deputado Marcelo Barbieri, esta proposição tramitou por esta casa legislativa nas comissões afins, não encontrando óbice em seu mérito, constitucionalidade e técnica legislativa. Mesmo assim, por razões calcadas apenas pela resistência ao reconhecimento da necessidade de se preencher uma lacuna histórica da nossa sociedade, tal proposta não foi adiante.
Hoje, dia 20 de novembro de 2007, Dia Nacional da Consciência Negra e passados 41 anos desde a sua primeira incursão nesta casa, retomo esta proposição em virtude do reconhecimento da trajetória do negro na formação da sociedade brasileira e da inexistência de símbolos que enalteçam e registrem este sentimento de fraternidade entre as diversas etnias que compõem a base da população brasileira. Como marca de reconhecimento de tudo que os negros fizeram e fazem pelo Brasil, proponho o presente projeto que também intuita, notadamente, oficializar esta peça cívica lítero-musical de autoria do professor e poeta negro Eduardo de Oliveira.
Assim sendo, conto com os nobres pares no apoiamento desta proposição.
Sala das sessões, em 20 de novembro de 2007.
DEPUTADO VICENTINHO
“HINO À NEGRITUDE”
(Cântico à Africanidade Brasileira)
Autor: Eduardo de Oliveira (letra e música)
I –
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lh destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a solenidadesPara o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, horoi, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São Galardões aos negros de altivez.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Hino à Negritude
domingo, 17 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Jaraguá do Sul, no Vale do Itapocu, apesar de ter sido destaque, o processo colonizatório pela presença dos italianos, alemães, italianos e poloneses, os afros também destacaram-se como um grupo étnico significativo, no plano de desenvolvimento do Engenho Jaraguá, no século XIX, do Cel Emílio Carlos Jourdan.
Por ter sido significativos, os afros desde os primórdios da história da Colônia Jaraguá, Distrito Jaraguá e Município de Jaraguá do Sul, são evidenciados e lembrados como personagens construtores de parte da riqueza desta cidade. Vale lembrar o nome do Francisco de Paulo e e Machado de Assis são afros brasileiros, cujo nome de ambos ~estão estampados na faixa de prédios da unidades escolares da Rede Municipal, nos Bairro Chico de Paulo e João Pessoa.
Em nome de logradouros públicos, os afros também são destaques, sendo várias ruas, foram designadas o nome dos ilustres pioneiros: Domingos Rosa (Ilha da Figueira), Urbano Rosa (Vila Lenzi) e outras.
Recentemente, a Futura Empreedimento, uma empresa da consturção cívil homenageou o escritor Machado de Assis: Eis a explanação do Sr Edilsom Carlos Döring, Diretor de Marketing:
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
É interessante e significativo registrar este fato, visto que a Escola Pública continua sendo palco de profundas transformações, que ocorrem na sociedade. A Lei nº 10.639 é levada a efeito, na Escola Catarinense,porém no ano eleitoral, onde desapareceram "os cães de guarda do regime da força da lei".
A iniciativa da Escola Padre Schüler, mostra quanto é importante um Plano Político Pedagógico (PPP), ser implementado em pilares concretos e sustentados pelos elementos do multiculturalismo. Esta é a melhor resposta, para sociedade eletizada, que pouco discute os problemas crônicos da sociedade brasielira, que perduram há mais de 5 séculos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
O autor do texto a seguir, ao analisar o perfil da produção literária do cansagrado autor Machado de Assis, revelou-se desconhecedor da visão de Mundo, Sociedade e Cultura, da época assisiana. Veja análise infundada:
Linguagem rasteira e ilustrações ajustadas - Em descompasso com o aluno, a escola teima no ensino cronológico das correntes literárias e respectivas obras. Mais proveitoso seria começar pela literatura contemporânea, até que um dia ele se interessasse por texto cheirando a mofo – cantigas de amigo e maldizer. Mas há coisa pior: despreparados professores usam a leitura como instrumento de coação. Alguns, para recobrarem a disciplina e a ordem da sala, ameaçam seus alunos com atividades de leitura. O resultado é previsível. Em suma, a criança e o adolescente não lêem porque a escrita é intragável. A começar pelo vocabulário, embaraçoso, incompatível com sua deficitária formação escolar. Os dicionários são labirintos de linguagem floreada-pós-PhD, tão exatas e esclarecedoras quanto os poemas de Cruz e Souza. O aluno de 5ª série que se aventura a buscar um conceito no pai-dos-burros sai dali convicto de que o livro é mais burro do que pai. O verbete procurado é definido por um emaranhado de palavras mais difíceis do que aquela que ele procurava. A experiência assemelha-se à saga de um analfabeto que vive o burocrático jogo de empurra numa dessas destroçadas repartições públicas. Dessa consulta, ele só sai doutor em pingue-pongue. As editoras ainda não entenderam o que é dicionário verdadeiramente escolar: linguagem rasteira e ilustrações ajustadas ao principiante de boa, véio.
Os pais dão sua contribuição: são o melhor exemplo do que não se deve fazer. Prostram-se mudamente diante da TV e dali só saem para dormir. Desconhecem que um dos melhores métodos de ensino e aprendizagem chama-se imitação. As crianças copiam o que vêem, ou melhor, o que não vêem. Se não flagram seus pais degustando um bom livro, não repetirão a experiência. Mas a medalha de ouro cabe à imprensa. Autora dos mais ferozes ataques, ela insiste em tachar o estudante de alienado e de restringir-se a conteúdos acríticos, como horóscopo e futebol. Essa limitação é verdadeira e explicável: não existem publicações infanto-juvenis palatáveis sobre economia e política. Em que pesem as críticas da mídia, não se sabe de jornal que dialogue com a turma. Os jornalistas, não obstante celebérrimos profissionais, desconhecem a regra mais elementar da comunicação: o texto deve se ajustar à língua de quem o recebe, pelo menos por algum tempo. Os fatos político-econômicos, principalmente, são apresentados tão-somente na perspectiva adulta. Esse desajuste não permite às vítimas do caos do ensino reconhecerem qualquer identidade com seu grupo social. Parece que tais acontecimentos afetarão exclusivamente o mundo adulto. A imprensa não se preocupa em traduzir o periódico para a língua escolar. Assim, para o adolescente, não há aplicação prática das informações em seu cotidiano. O estudante sequer entende o que está sendo noticiado. "De boa, véi, num rola não. Tipo assim... nem sei, fraga?"
Um jornal escolaaaar! - Habituados a elogios de colegas e de respeitadíssimos intelectuais, os jornalistas ou mesmo escritores não têm consciência de que suas obras de arte são modorrentas leréias. O leitor é excluído porque não dispõe de instrumento para decifrar tão enigmática composição. É como se ela estivesse redigida em japonês arcaico de trás para frente. O jornalismo sério não aceita se rebaixar ao nível do incipiente leitor, tampouco demonstra paciência com seu desenvolvimento. A imprensa precisa, no entanto, descer do pedestal e ir ao encontro daquele que pretende como leitor. É preciso conquistá-lo, seduzi-lo, "mascá um 171". É necessário formar seu gosto. Mundo adulto, é preciso um jornal escolaaaar! Sei da tentativa bem intencionada de um jornal de grande circulação, no entanto o colorido e a meia dúzia de gírias não foram suficientes para agarrar os teens. É preciso recorrer a profissionais de outras áreas: pedagogos, psicólogos, educadores, bem como a jovens talentos jornalísticos inatos. Só assim será possível a resposta: Aí! De-mo-rô, meu."
Lud Inácio - Observatório da Imprensa / Envolverde.
terça-feira, 18 de março de 2008
Ferrovia, Estação Jaraguá e o Centro Histórico de Jaraguá do Sul, também é espaço da presença afro
Para a cidade de Jaraguá do Sul esse momento representa um novo tempo, pois a presença da ferrovia em território jaraguaense propiciou o crescimento fértil e continuo da mesma.
Para contar a trajetória da ferrovia, da antiga Estação Ferroviária e do Centro Histórico de Jaraguá do Sul, inúmeros atores sociais e braçais construíram as páginas do enredo, desta história.
Entre os diversos atores sociais, os afros brasileiros protagonizaram diversas funções e atribuições por conta do cargo público que exerceram, ao longo trecho da ferrovia - ramal ferroviário Porto União a São Francisco do Sul - e na sede da Estação de Jaraguá.
A contribuição desses cidadãos afro brasileiros foi significativa, que muito contribuiu para o crescimento social, cultural e econômico, tanto para Jaraguá do Sul e região do Vale do Itapocu.
Portanto, o Centro Histórico de Jaraguá do Sul, a partir de sua apresentação a sociedade jaraguaense, passa a contar com um novo espaço luz, para difusão da cultura regional, centro de memória permanente e centro de lazer social. Com esta nova perspectiva cultural, os movimentos socais organizados, em prol da difusão da histórica da memória da ferrovia, irão lutar permanentemente, para garantir a visibilidade de todos os atores sociais, que construíram em quase um século de existência desta ferrovia, o desenvolvimento e a expansão econômica desta cidade, considerada a "Pérola do Itapocu".
Ademir Pfiffer
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
África, um continente selvagem, que atrai turistas para um safare
Um vídeo amador chamado “Battle at Kruger”, filmado pelo turista David Budzinski, se transformou em um dos grandes fenômenos dos portais YouTube, MetaCafe, Break, MegaVideo e atraiu até o momento mais de 23 milhões de visualizações.
No início do vídeo, um grupo pequeno de búfalos passeia tranqüilamente, com um filhote entre eles. Um bando de leões e leoas se esgueiram e armam uma emboscada, capturando o filhote e jogando-o na água. Em uma rápida investida, crocodilos tentam ficar com o pequeno búfalo. Os búfalos, que aparentemente tinham ido embora, retornam depois de alguns segundos com toda a manada, dispostos a resgatar o filhote.
O vídeo é amador e óbviamente não tem a qualidade Discovery Channel ou National Geographic, mas é um flagrante espetacular que vale a pena assistir"
http://www.acidezmental.com/